Vídeo: veja o antes e depois de Thais Carla após cirurgia bariátrica
Após semanas longe das redes sociais, Thais Carla apareceu e quebrou o silêncio sobre a cirurgia bariátrica que realizou em abril
atualizado
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Após semanas longe das redes sociais, Thais Carla apareceu e quebrou o silêncio sobre a cirurgia bariátrica que realizou no dia 28 de abril. Em entrevista ao Jornal dos Famosos, a influenciadora e dançarina de 33 anos compartilhou os motivos que a levaram ao procedimento, bem como os desafios físicos e emocionais enfrentados antes e depois da operação.
“Minha decisão não foi pela estética, não foi pela saúde e, principalmente, foi pelas minhas filhas”, afirmou Thais, que é mãe de Maria, de 7 anos, e Eva, de 3, frutos do casamento com o fotógrafo Israel Reis. Ela contou que foi operada com 170 quilos e, pouco mais de um mês depois, já perdeu cerca de 15, chegando aos 155.
A dançarina fez o by, método que reduz o estômago e desvia parte do intestino delgado, limitando a ingestão e a absorção dos alimentos. No pós-operatório, a alimentação a por fases restritas, que incluem líquidos, pastosos e, por fim, alimentos sólidos leves. “Agora estou podendo mastigar algumas coisinhas. Tipo uma torradinha. Pode comer fruta à vontade, carne também, mas tem que ser tudo molinho, porque tá tudo curto”, explicou.
Mais do que uma decisão médica, a cirurgia foi marcada por um profundo cansaço emocional. Thais desabafou sobre o peso simbólico e real da gordofobia. “É horrível quando você não tem o. A gordofobia vai além de não gostar de alguém porque é gordo. Ela é estrutural. No restaurante, eu não penso no que vou comer. Penso na cadeira. No ônibus, fico torcendo para o motorista deixar eu entrar pela porta de trás”, disse.
Thais também refletiu sobre as dificuldades enfrentadas na luta contra o preconceito. “Fiquei exausta. Tudo caía sobre mim. Se eu postasse uma foto, falavam do meu peso. Nada estava bom. Na primeira gestação foi tudo bem, mas na segunda tive diabetes gestacional, que depois voltou. Eu controlava com remédios, mas sabia que não ia parar de tomar”, contou.
Ela ainda relembrou os ataques violentos que sofreu e fez um apelo “Já me disseram que eu tinha que morrer queimada. É muito cruel. A obesidade é uma doença multifatorial. Por que isso é piada? A gente não brinca com o câncer. Por que brincar com essa doença">
Veja o resultado parcial da cirurgia:
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