Israel diz ter assassinado mais de 20 líderes militares do Irã
Na quinta-feira (12/6), Israel lançou um “ataque preventivo” contra o Irã, visando destruir as capacidades nucleares do país persa
atualizado
Compartilhar notícia

Os ataques contra o Irã resultaram no assassinato de mais de 20 líderes militares do país, disse o governo de Benjamin Netanyahu. A informação foi divulgada neste sábado (14/6) pelas Forças de Defesa de Israel (FDI).
Ofensiva
- Depois de diversas ameaças, Israel lançou o que chamou de “ataque preventivo” contra o Irã. O foco da operação foi o programa nuclear iraniano.
- Ao longo da semana, a retórica militar entre os dois países aumentou. Há alguns dias, o governo iraniano afirmou que atacaria Israel caso seu programa nuclear fosse atingido.
- O principal objetivo da ação, segundo o governo israelense, é impedir que o Irã consiga construir uma arma nuclear.
- Como resposta à operação israelense Leão Ascendente, o Irã lançou um exército de drones e mísseis contra o território de Israel.
Em comunicado, militares afirmaram que a Operação Leão Ascendente eliminou importantes comandantes do Irã, com bombardeios de caças “guiados por informações precisas” de inteligência.
A lista completa dos militares iranianos mortos não foi divulgada pelas FDI. Alguns nomes, contudo, já foram confirmados por Teerã. O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Iranianas, Mohammad Bagheri, e o antigo líder do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), Hossein Salami, estão entre os mortos.
De acordo com a mídia estatal iraniana, ao menos 78 pessoas morreram e mais de 320 ficaram feridas desde que Israel lançou a ofensiva militar contra o país.
Já Israel contabiliza três mortos em decorrência dos bombardeios retaliatórios do Irã.