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Leia também São Paulo Após mais de um ano, Discord esconde conversas sobre ataque a escola São Paulo Ataque a escola: suspeito português faz Polícia Civil enviar caso à PF Mundo Ataque a tiros em escola na Áustria deixa 10 mortos, além de feridos São Paulo Estudante bolsista é internada após ataques racistas em escola privada Ela lembra que outros estudos já apontaram que 81% das crianças entre 9 e 17 anos possuem dispositivos próprios e que, portanto, poderiam estar suscetíveis a estes conteúdos. O estudo feito pela Timelens mostrou também que as crianças pesquisam na internet e ensinam, umas às outras, como desativar a moderação dos pais nos aplicativos. “Fica uma reflexão aqui pros pais e mães de jovens estudantes brasileiros sobre a importância de estar próximo dessas crianças”, afirma Isabel. 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Ameaças a escolas nas redes crescem 360% em quatro anos, diz estudo

Volume de publicações por hora ou de cinco em 2021 para 23 em 2025. Pesquisa mostra migração do discurso de ódio para redes abertas

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Imagem colorida mostra fachada da Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de SP - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra fachada da Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de SP - Metrópoles - Foto: Marcelo S. Camargo/ Governo de SP

O volume de publicações de brasileiros com ameaças diretas a escolas cresceu 360% no meio digital entre 2021 e 2025. Os dados são de um levantamento realizado pela empresa de monitoramento Timelens a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Em entrevista ao Metrópoles, a Head de Dados da Timelens, Isabel Mossato, explicou a pesquisa, que analisou mais de 2,1 milhões de menções ao tema feitas em redes sociais como Instagram e TikTok, e também conteúdos publicados em fóruns da chamada Deep Web, na parte da internet não ível em buscas comuns.

No primeiro ano de monitoramento, em 2021, os pesquisadores encontraram cinco conteúdos com ameaças a cada hora. Em 2023, o volume de posts saltou para 12 por hora. Já em 2025, foram publicadas 23 postagens com discurso de ódio e ameaças por hora, 360% a mais do que foi visto quatro anos antes.

Os dados coincidem com o momento de aumento de ataques às escolas no Brasil.

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Renato Feder, Tarcísio de Freitas e Guilherme Derrite em frente à Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de SP
Homenagem às professoras após ataque em Escola na Vila Sônia, em São Paulo
Duas semanas após ataque, alunos e professores retornam à escola alvo de ataque em SP
Escola foi alvo de ataque no Paraná
Cartaz com homenagem à professora morta em SP
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Fachada da Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de SP, onde um estudante de 16 anos fez um ataque a tiros

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Renato Feder, Tarcísio de Freitas e Guilherme Derrite em frente à Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de SP

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Escola foi alvo de ataque no Paraná

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Cartaz com homenagem à professora morta em SP

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O que mais diz a pesquisa

  • O estudo “Aspectos da Violência nas escolas analisados a partir do mundo digital” mostrou que, em 2021, os brasileiros fizeram 43.830 postagens com ameaças no mundo digital. Dois anos depois, em 2023, o número subiu para 105.192.
  • Neste ano, até o dia 21 de maio, 88.352 publicações do gênero foram encontradas nas redes e fóruns pesquisados.
  • Os dados também mostram que, de 2023 para cá, os conteúdos com discurso de ódio têm aumentado nas redes abertas.
  • Há dois anos, 90% destes conteúdos eram compartilhados na Deep Web, e 10% apareciam em redes abertas como Instagram, Facebook, TikTok e X.
  • Já em 2025, as publicações na Deep Web representavam 78% do total, mostrando que a circulação deste tipo de conteúdo saiu dos ambientes fechados e ganhou força nas redes em geral.
  • O levantamento mostrou ainda que a proporção de elogios aos agressores envolvidos em ataques ou de 0,2% em 2011, quando aconteceu o massacre de Realengo que deixou 12 crianças mortas, para 21% nos ataques de 2025.

Para Isabel, os dados trazem um alerta, especialmente sobre o o facilitado aos discursos de ódio entre crianças e adolescentes.

“Existe uma migração do discurso de ódio da Deep Web para a Web tradicional e isso significa que esse conteúdo está disponível para que essas crianças tenham o”, afirma.

Ela lembra que outros estudos já apontaram que 81% das crianças entre 9 e 17 anos possuem dispositivos próprios e que, portanto, poderiam estar suscetíveis a estes conteúdos. O estudo feito pela Timelens mostrou também que as crianças pesquisam na internet e ensinam, umas às outras, como desativar a moderação dos pais nos aplicativos.

“Fica uma reflexão aqui pros pais e mães de jovens estudantes brasileiros sobre a importância de estar próximo dessas crianças”, afirma Isabel.

Em nota, a pesquisadora sênior do Fórum Brasileiro de Segurança Pública Manoela Miklos alertou sobre a urgência de entender a nova realidade vivida por adolescentes. “Diferente das gerações anteriores, não há separação entre o mundo online e o offline — é uma vida só, híbrida. E, se não compreendermos bem essa experiência, não vamos conseguir criar respostas eficazes para protegê-las”, afirma.

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